segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Comilança parte 3: Cupcakes

Ai, viciei. Cupcake é a melhor coisa novaiorquina. Já falei de Magnólia. A melhor de todas, com certeza! Mas não falei de algumas outras que fui em NYC.

Eu fui na Crumbs, Billy`s e Baked by Melissa.
A Crumbs é uma delícia, mas o cupcake de lá é uma refeição, tem que estar com fome.
A Billy`s tem uma história engraçada. O meu professor de Business foi professor desse tal Billy que dá nome a loja, lá na Parsons mesmo. Ele contou que o projeto desse Billy era montar uma bakery que fosse melhor que a Magnólia. O prof não achou nada inovador e deu "c" pro pobre coitado. O menino não se abalou e falou pra ele que ele ainda ia ouvir que a bakery dele é melhor que a Magnolia. O tempo se passou e a bakery dele ficou famosa. Um belo dia o "New York Times" publicou que o cupcake dele era melhor que o da Magnolia. Ele ligou pro professor pedindo pra que ele mudasse a nota dele para um "A". Háá! Eu faria o mesmo! Legal, né? Eu provei o cupcake dele. É uma delícia. Tão bom quanto o da Magnolia.

A baked by Melissa é um pouco diferente das outras. Os cupcakes são menores e tem zilhões de sabores. São três por três doletas, enquanto um só na Magnolia são três doletas. Tudo bem queo da Mag é bem maior, mas fica meio enjoativo depois do primeiro, né? O da Melissa é legal que fica mais baratinho e dá pra você provar um monte de sabores de uma vez só.



E eles ainda vem nessa caixinha bonetenha.

Comilança parte 2: Numero 28 pizzeria



Para quem quer comer muito bem, pegar uma brisa da esquina de NYC e ouvir italiano ao seu redor, aqui está a dica. Pizzeria numero 28. Nossa! Me dá até calafrio de lembrar!
Eu tinha decidido jantar legal esse dia, daí resolvi ir ao Dean and Deluca. Mas chegando lá eu dou de cara com a porta. O Dean fecha às oito da noite e eu cheguei no Soho às dez e pouco. Desesperada entrei num taxi e pedi por uma pizza que eu tinha ouvido falar e o taxista resmungou dizendo que não conhecia esse lugar. Porém, por força de Deus, o taxista falou que aquele lugar ele não conhecia, mas ele conhecia a melhor pizza de NYC. Pensei comigo mesma que se ele estivesse certo, a melhor pizza de NYC dava pro gasto.



Ele me soltou em uma rua fechada no Soho. A noite tava mais fresca, com um ventinho agradável. E no meio da rua tinha um restaurante italiano, de forno de tijolo, cheio de italianos cantando aquela língua linda. Ali era o meu lugar... Viva o taxista indiano do taxi fedido! Esperei um pouquinho para receber uma mesa e enfim sentei. Todo mundo a minha volta comia prosciutto, mozzarella, pomodori e burro! Todos os italianos que moram em NYC vão comer pizza lá segundo o chefe do restaurante. Ahhhhhhhhhhh, a Itália era ali. Eu nunca fui a Itália, mas pra mim era ali.



O garçom me atendeu com um inglês napolitano. Ele era o filho do dono. Um doce. O pai dele é um senhor inteirão italianão baixinho que fica sentado num banquinho observando e ouvindo a conversa de todos. No maior estilão mafioso. O filho dele quando me atendeu logo me perguntou de onde eu era. E o velho puxou o banquinho mafioso pra perto de mim.

Brasiliana- disse eu. Achando que ia abalar. O italiano correu pra cozinha e me trouxe o chefe do restaurante. Um brasileiro apaixonado por buchada de bode, mozzarella e NYC. Conversamos um bocado e ele fez a melhor pizza que eu poderia ter comido aquele dia. Comi aquela pizza de alcachofra, muçarela e presunto parma. Tudo isso acompanhado de uma água Pelegrino. Viva a Itália, viva o Brasil, viva NYC e viva a globalização. A pizza era enooooooooorme e a conta não deu mais de trinta dólares. Um sonho a noite. Molto buona e bella! Eu me senti a Liz Gilbert de "Comer, rezar e amar!" Agora eu entendi porque ela engordou tanto na viagem a Itália. Ainda bem que só descobri esse lugar já no final.

Comilança parte 1: Sweetipie

Tá certo.
Comilança é comigo mesma. 90% desse blog é de comida. E daí? Papai me criou a base de queijo brie e mocotó. Água São Lourenço e suco tangue. Comer é comigo mesma. Do bão e do não tão bão. E, pra não ser por menos, os últimos lugares que frequentei em NYC foram todos de comer! Sim! humm...



Primeiro vou começar com um ponto baixo. O Sweetiepie. O restaurante é na Greenwich Ave. Não é longe da muvuca, dá até pra ir de metrô. Eu tinha lido sobre ele no blog da FARM. No próprio site do restaurante você lê que atrizes famosas e pessoas chiques frequentam o restaurante. A partir daí, você já fica se sentindo Julia Roberts. Muito bem. Combinei com as meninas de jantarmos lá e liguei para reserva. O restaurante é uma fofura no site e ao vivo também. Parece um negócio meio Carlota Joaquina com pirulitos gigantes e gaiolas douradas. Fiquei bem feliz ao chegar lá. A primeira coisa estranha da noite foi a reserva que eu tinha feito pra 8 pessoas que virou uma reserva de 17 e com balões de aniversário. Achei que fosse alguma piada, mas não. Depois disso o garçom demorou alguns milênios para nos atender. Ele não sugeriu nada, nem ao menos um drink.



O menu do restaurante é cheio de mini hamburgueres, pipoca, sorvete e coisas bobas. Tá,vai. Uma vez na vida tá valendo, mas pra isso eu exijo um atendimento decente.Eu pedi um mojito de frutas vermelhas. Foi o pior drink da minha vida. Tive que pedir pro bartender por açúcar no meu drink, que vexame. Para completar, o garçom nos atendia e no meio do pedido nos deixava falando sozinhas para atender a outra mesa que era bem maior que a nossa. Ok. Deu meia noite eles nos expulsaram do restaurante. Daí foi a gota d`água. Saímos sem deixar nem ao menos um cent de tip. Uma pena, tinha tudo para ser super show.